





O curso de mestrado profis-sionalizante em Energia da Biomassa, com linhas de pesquisa em Etanol, Biogás, Biodiesel e Florestas Energéticas, foi proposto pelo Centro de Ciências Agrárias (CECA) da Universidade Federal de Alagoas com o objetivo de contribuir para o desen-volvimento econômico do Estado, capacitando profissionais para a pro-dução de energia alternativa. O campo de trabalho está em expansão, já que Alagoas está recebendo investimentos na produção de energia gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar e da casca de coco, entre outros materiais de origem orgânica.
Histórico e objetivos


A primeira seleção foi publicada no dia 21 de junho de 2013, oferecendo 20 vagas. O mestrado em Energia de Biomassa está vinculado ao Centro de Ciências Agrárias, mas conta com docentes de outras unidades da UFAL, como o Centro de Tecnologia, o Instituto de Química e Biotecnologia, o Instituto de Ciências Atmosféricas, e o Instituto de Computação. Além dos 16 docentes da UFAL, também está na equipe um professor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL).
Energias Alternativas e preservação do meio ambiente
A produção de energia de biomassa tem atraído um interesse crescente dos setores industriais e dos pesquisa-dores, tanto pela preocupação com a escassez dos combustíveis de fontes não renováveis como pela necessidade de preservar o meio ambiente. Aqui em Alagoas a produção de biocombustível é favorecida pela diversidade de materiais orgânicos que podem ser utilizados para essa extração.
O cultivo da cana-de-açúcar e a produção do etanol já contam com pesquisas consolidadas na Ufal, que integra a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa). Outra vantagem é que os pesquisadores do novo mestrado vão poder contar com os resíduos de origem animal produzidos nas atividades do curso de pós-graduação em Zootecnia, também abrigado no Ceca, que já conta com grupos de pesquisa trabalhando com biodigestores. Esse reaproveitamento é importante porque os resíduos da produção agropecuária, quando descartados de forma incorreta, podem causar sérios danos ambientais e à saúde humana.
A linha de pesquisa em Florestas Energéticas também desperta o interesse de pesquisadores e do mercado, por-que as leis de proteção ambiental limitam bastante a extração da madeira em áreas remanescentes de vegetação, o que leva à escassez de matéria-prima e ao encarecimento dos insumos. Por conta disso, várias indústrias estão investindo em cultivar espécies florestais, como o Eucalipto, para garantir a produção de biomassa. Estas madeiras cultivadas podem ser utilizadas inclusive nos fornos de cerâmicas e padarias, evitando o desmatamento das florestas naturais.
Lenilda Luna - jornalista
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